• Sobre mim

O xapo

~ Monólogos partilhados

O xapo

Category Archives: Grupo Bilbao

Uma breve história d’O Ruivém

01 Monday Aug 2016

Posted by pivonauta in Grupo Bilbao, literatura

≈ Leave a comment

    A coleção O Ruivém nasceu já em 1998, há portanto 18 anos. Foi no seio do Grupo Bilbao, o coletivo de escritores de expressão galega que moram em Madrid. Foi fundada por Rafael Yáñez Jato e Xavier Frias Conde. Conta com três épocas. A primeira (1998-2002) foi a dos cadernos vencelhados ao Grupo Bilbao, quando se chegaram a publicar por volta de 20 títulos. Daquela era ainda O Roibén, mantendo a forma segundo a norma ILG-RAG do galego. A coleção viveu os seus momentos de glória com os lançamentos que na altura se faziam na livraria Sargadelos de Madrid.
.
Resultado de imagen de o roibén

O segundo momento da coleção chega quando nasce a editora Lastura, cofundada por Xavier Frias, onde O Roibén se incorpora como uma coleção mais. Funcionou entre 2013 e 2016, dando ao prelo novamente uma vintena de autores. Os primeiros títulos mantiveram o formato de quaderno. Alguns dos velhos escritores voltam a publicar, junto com alguns novos. Porém, a experiência dos cadernos dura pouco e passa-se para um formato de livro, onde abundarão os textos bilingues, de autores em espanhol que são traduzidos para portugalego, como Ángel Guinda.
.
    Durante quase três anos, saíram textos novos naquele Roibén que se moveu sempre arredor de Madrid e também com lançamentos em Portugal. Chegou-se mesmo a introduzir o catalão nas edições bilingues. Ademais, na grande maioria dos textos em galego foi empregue o galego internacional ou o português. Ademais, todos os anos, desde 2010, saiu uma antologia do grupo (embora nalgumas ocasiões fora de microficções).
.
lingua de resilencia    Em 2016, Xavier Frias abandona a Lastura, mas traz O Ruivém para a Ianua, o novo projeto editorial onde continua a trabalhar com Rafa Yáñez. Este é o terceiro momento da coleção, já desvinculada do Grupo Bilbao e também da Lastura. O nome da coleção passa a ser escrito segundo a norma internacional do galego. Nesta etapa, O Ruivém continua com o seu espírito de encontro, em edições bilingues em muitos casos, mas também com os olhos postos nas Américas. Em 2016 aparecem dous títulos: Mujer ciudad ~ Mulher Cidade do poeta equatoriano José Luis Garcés e a antologia comemorativa dos 20 anos do Grupo Bilbao, Língua de Resilência.
    Esperam novos desafios. Despois de 18 anos, esta veterana coleção de poesia tem que se reinventar, mas sempre mantendo uns traços de seu: procura de boa poesia, ponto de encontro e independência. Estes três valores existem dos seus inícios e, embora mude o formato, vão manter-se enquanto existir a coleção.

O dia depois de um congresso

20 Saturday Sep 2014

Posted by pivonauta in Grupo Bilbao, literatura

≈ 1 Comment

Entre os dias 18 e 19 de setembro de 2014 celebraram-se as primeiras jornadas internacionais de literatura galega em Madrid, em coordenação entre duas universidades madrilenas: a UNED e a UCM. Todas as pessoas com que falei ontem e participaram nelas comentavam ontem que gostaram da experiência, que fora muito rica e que dera um ar novo a este tipo de encontros académicos. Se calhar, é aí onde se encontra a novidade: nos novos ares. Com mais de oitenta participantes, as jornadas sim podem ser consideradas, a meu ver, como um sucesso. Tive a honra de ser um dos codiretores desse evento e, pela primeira vez, a minha universidade, a UNED, participou plenamente num congresso de literatura galega. No aspeto formal, contámos com a presença do presidente da RAG, o professor Xesús Alonso Montero e com o secretário-geral de Política Linguística da Junta de Galiza, Valentín Garcia Gómez; este segundo participou na clausura das jornadas.

Porém, a minha intenção não é falar de como se desenvolveram as jornadas, mas do dia depois das mesmas. A presença de importantes estudiosos galegos nelas é algo que gostaria de salientar, embora houvesse também um seitor académico galego que preferiu ignorar estas jornadas, provavelmente pelos novos ares a que me referia antes. A literatura galega é algo grande demais como para que só se cinja ao seu âmbito linguístico. Dessa maneira, tentar fazer teoria da literatura galega exclusivamente desde a Galiza acho que é algo que priva à literatura galega de grande parte do seu valor. Da mesma maneira que se trouxe a reflexão sobre a literatura galega para Madrid, também a capital do Estado é um núcleo de criação literária galega, a cada vez de maior importância.

Uma das coisas surpreendentes que se disse-se no congresso foi que a editora que mais livros de poesia publicou em 2013 em galego não está na Galiza, mas está sediada em Toledo e tem a sua distribuição principal em Madrid; estou a falar da Lastura. Porém, não é só esta editora que desde há algum tempo publica textos galegos desde Madrid (quer monolingues, quer bilingues), mas também a Amargord. Visto o desenvolvimento constante da realidade da literatura galega em Madrid, Vicente Aráguas, o decano dos escritores do Grupo Bilbao, comentava na sua conferência inaugural do congresso que já chega de ignorar [propositadamente] a literatura galega feita em Madrid, algo que foi também sinalado por alguns outros palestristas.

A antologia ESFEROGRAFIAS do Grupo Bilbao, apresentada durante o congresso.

Estas jornadas foram, em parte, dedicadas ao estudo do chamado Grupo Bilbao. Um dos objetivos marcados era visibilizar este grupo de escritores de expressão galega que existe desde 1996. Muitos deles passaram pelo congresso, alguns como palestristas, outros como escritores. Evidentemente houve muitos outros temas de apresentação, mas isso já será visto nas atas do congresso quando sejam publicadas. Houve, portanto, uma parte importante dedicada à literatura galega feita e concebida desde Madrid.

Acho que graças a este congresso, mais colegas dentro da Galiza conhecem esse Madrid que se tentou apresentar como núcleo nem só de criação, mas também de estudo da literatura galega, um espaço onde também cresce a cultura galega, onde, de facto, sempre esteve, já desde os tempos da Rosalia de Castro até hoje sem interrupções. Se conseguirmos isso, acho que já valeu a pena organizar este congresso. E, se calhar, haverá uma segunda edição das jornadas, mas ainda é cedo para confirmar. Gostaria, aliás, agradecer o trabalho de Ricardo Pichel Gotérrez, sem o qual, este congresso não teria atingido o sucesso que atingiu.

Máis algunhas reflexións arredor do Grupo Bilbao

05 Saturday Apr 2014

Posted by pivonauta in Grupo Bilbao, literatura

≈ 1 Comment

Entre as cuestións que teño lido ultimamente acerca do Grupo Bilbao salienta a confusión de conceptos que hai arredor del e dos seus membros. É certamente difícil definir quen son todos os membros que fan parte do GB, mais si hai algúns cuxa pertenza está fóra de dúbida. Ao meu ver, pódese distinguir un núcleo orixinario de autores, cuxa relación vén desde os inicios do grupo en 1996, onde cabería distinguir entre membros nucleares e outros membros.

Está recollido na bibliografía especializada que o GB nace do encontro na tertulia do café Comercial de Fermín Bouza, Vicente Araguas e Xavier Frías en novembro de 1996. Ora ben, Fermín Bouza, co tempo, desligouse da tertulia e do grupo. Aos dous autores restantes uniuse axiña Manuel Pereira e algo máis tarde Rafa Yáñez. Estes catro autores formamos o núcleo orixinario do Grupo Bilbao e aínda continuamos en activo e somos os membros nucleares.

Visto que a fundación do Grupo Bilbao tivo lugar no café Comercial e que asemade deu lugar ao nacemento da tertulia, hai quen confunde a tertulia co Grupo Bilbao. Non é verdade. Ambas as realidades están intimamente ligadas, ambas as cuestións corren paralelas, mais a tertulia galega do café Comercial é unha cousa e o Grupo Bilbao é outra, visto que nin todos os tertulianos son membros do grupo, nin moitos dos membros do grupo frecuentan o faladoiro da Glorieta de Bilbao. Moitos dos insignes escritores e intelectuais galegos que nos últimos anos teñen frecuentado a tertulia (Borobó, Sabino Torres, Alexandre Finisterre, etc.) non son nin foron membros do GB. Hai outras persoas tamén importantes na historia da cultura galega en Madrid, como Inés Canosa, tamén frecuentadora do faladoiro, que tampouco é membro do GB. Engadamos unha das maiores intelectuais madrilenas, profesora universitaria, que se ten ocupado do grupo en mancheas de estudos, Carmen Mejía, que acompañou o grupo en moitos actos e até ás veces pasou polo café Comercial. Cómpre ter en conta que as tertulias galegas (non son tertulias do Grupo Bilbao) se teñen mantido ininterrompidamente desde finais de 1996 nos derradeiros sábados de cada mes. Os temas máis tratados son culturais, nomeadamente literarios, mais non foi nunca unha tertulia política. Tense asociado tanto o faladoiro como o GB co nacionalismo galego, o cal é falso. Aínda que algún membro da primeira época do GB se declarase nacionalista, os máis dos seus membros pasados e actuais non seguen esa liña política. Canto ao faladoiro, evidentemente hai toda caste de opcións políticas entre os seus membros, mais non é un grupo de xente que se xunta no café Comercial para analizar a realidade galega desde un prisma nacionalista. É absolutamente falso, pois os temas culturais son predominantes.

filografiasPor tanto, o GB é un colectivo de escritores. Se non se é escritor, non se pode pertencer a el. Doutra banda, non é un grupo de poetas. Poetas son a inmensa maioría, mais tamén hai quen escribe prosa. Os membros do Grupo Bilbao teñen en común escribiren en galego, mais todos eles escriben ou escribiron en español, precisamente por viviren ou teren vivido en Madrid. A presenza do portugués é, ademais, notábel nalgúns deles.

Como tantos outros grupos, o GB ten unha colección de seu: O Roibén. Non ten nin tivo unha revista propia, aínda que se fixesen moitos estudos sobre os membros do GB en Madrygal  e se publicasen moitos traballos literarios nas súas páxinas de varios membros do GB, mais tal revista, fundamental na historia do GB, non pertence ao propio grupo, é unha revista do Seminario de Estudos Galegos da UCM. Esta revista, presente desde moi cedo nos inicios do grupo, xa non é a única en que aparecen estudos sobre o grupo; tamén a Revista de Lengua y Literatura Catalana, Gallega y Vasca da UNED se vén ocupando do grupo desde 2008, xusto cando comeza a terceira fase da historia do grupo. Ademais, O Roibén nunca foi unha colección reivindicativa no sentido político, foi e é unha colección literaria que visa dar voz aos autores de expresión galega de Madrid, mais non só iso, dado que se promoven tamén as traducións e as edicións bilingües.

Engadamos que os autores do GB teñen publicado en editoras e plataformas dispares ao título individual. Porén, si existen libros colectivos. No entanto, non todos os autores que aparecen nos libros colectivos do GB son membros do grupo, mais si hai un elemento que é moi importante ter en conta: todos os membros do GB teñen publicado algunha vez n’O Roibén, aínda que non todos os autores que publicaron n’O Roibén fan parte do grupo. Esta idea é crucial. Engádase, ademais, que hai escritores galegos que viven en Madrid e non teñen relación co GB, como Antonio Domínguez Rey, Maite Dono ou Marina Mayoral.

Como xa dixen antes, é complicado estabelecer unha lista exacta de que persoas pertencen e pertenceron ao grupo. Mesmo así tentarei dar unha listaxe incompleta de autores que teñen ou tiveron presenza no GB. Ademais do núcleo fundador, hai unha serie de autores que se manteñen desde moi cedo e que participan esporadicamente de publicacións promovidas polo grupo, como Luis Luna (poeta alógrafo) ou José Galán (este último xa praticamente fóra dos ambientes literarios). Despois do rexurdir do grupo uníronse unha serie de escritores residentes en Madrid, como Begoña Regueiro, Ana Cibeira, Pilar Mera e, nomeadamente, Luz Pichel. Hai outra serie de escritores que en momentos concretos participaron en traballos colectivos como Margarita Vázquez ou Yolanda López. Desde fóra de Madrid manteñen a súa relación co grupo Verónica Martínez (desde Galiza) e Victoria Veiguela (desde Varsolvia). Faltan nomes, mais non é este o espazo para tratar polo miúdo todos os autores. Digamos que algúns son autores do grupo e outros son autores que participaron de publicacións do grupo.

50.147018 14.103267

O que non é o Grupo Bilbao

30 Sunday Mar 2014

Posted by pivonauta in Grupo Bilbao, literatura

≈ Leave a comment

Foto cortesía de © Ricardo Pichel Gotérrez. Celebración dos 15 anos do Gupo Bilbao (2012) nas Escuelas Pías, UNED, Madrid.

Navegando por páxinas e páxinas vou vendo informacións en que se fala do Grupo Bilbao (GB), ese colectivo de escritores de expresión galega nacido en 1997 en Madrid, cuxa esencia todos tratamos de condensar. Heille dedicar algunhas liñas á análise do que é, ao meu ver, o Grupo Bilbao, mais non agora. O que quero é, precisamente, o contrario, expresar o que non é o Grupo Bilbao. Direino desde dentro, como un dos membros fundadores deste grupo.

En primeiro lugar, falar de GB e de filiación política é algo que non fai sentido. Se ben é verdade que os grupos galegos do Madrid franquista integrados por escritores e intelectuais tiñan unha visión da realidade claramente política, na cal participaba a literatura, non se pode afirmar que tal cousa aconteza co GB. Embora se recoñeza que algúns dos membros máis idosos do grupo participaron nos grupos anteriores, tal visión política da literatura non se deu nin se dá no GB. Ligar o GB a formacións políticas nacionalistas non ten base, embora nalgúns momentos iniciais houbese membros afiliados a formacións nacionalistas galegas.

En segundo lugar, o GB non ten como un dos elementos vertebradores unha identidade galega. Non é así por unha razón sinxela: non todos os membros do GB son galegos e, por tanto, a identidade galega non é un elemento do que participen todos eles. Outra cousa é a lingua galega como elemento vertebrador, que si é algo crucial á hora de entender o nacemento e a posterior traxectoria do Grupo Bilbao.

En terceiro lugar, non é unha xeración, mesmo tendo en conta a discusión que hai sobre o concepto de xeración literaria. No GB conviven, polo menos, tres xeracións. O GB ten un papel de grupo de referencia literario para moitos escritores que comzaron e inclusive aínda fan a súa carreira literaria en Madrid en galego.

En cuarto lugar, o GB non é un grupo exclusivamente ligado á lingua galega. De facto, a maioría dos seus membros publicaron e publican en español, visto que viven en Madrid. Xunto a isto, non se pode entender o GB como un grupo de exiliados (o franquismo rematou en 1975).

En quinto lugar, o GB non tivo diversas coleccións literarias, só unha, O Roibén. Todos os membros do grupo teñen publicado en distintos momentos en libros d’O Roibén, actualmente editados por Lastura.

En sexto lugar, e esta é unha das apreciacións máis importantes, a tertulia na que naceu o GB e o propio GB son dúas realidades moi relacionadas, mais diferentes. Nin todos os membros do GB participan dos faladoiros, nin todos os fregueses do faladoiro son membros do GB. O GB é un grupo literario, a tertulia é un punto de encontro de persoas principalmente de procedencia galega que queren falar en galego en Madrid nun ambiente nomeadamente literario no café Comercial, onde nin sequera a metade deles son escritores.

En sétimo e último lugar, non todos os escritores galegos residentes en Madrid fan parte do GB. Non son/foron membros do GB importantes escritores e intelectuales da talla de Borobó, Sabino Torres, Maite Dono ou Antonio Domínguez Rey. Os dous primeiros foron (e Sabino Torres aínda o é) membros da tertulia do café Comercial, mais non do GB.

Quixera rematar referíndome á denominación madrigalego aplicado ás persoas que escriben en galego desde Madrid, cuñado por Borobó, e que non encontro axeitado no uso actual que del se vén facendo. Entendo que o ilustre escritor galego se referiu a aqueles intelectuais que efectivamente non tiveron máis remedio que marchar a Madrid durante o franquismo e mantiveron vivo o galeguismo na clandestinidade durante aqueles dificiles anos. Ora ben, aplicar a denominación de madrigalegos aos membros do GB, como aparece en artigos e estudos, paréceme carente de sentido, á vista de algo que xa mencionei antes: non todos os membros do GB son galegos e, por tanto, carecen de identidade galega.

50.147018 14.103267

Crónica dun ano d’O Roibén

31 Thursday Oct 2013

Posted by pivonauta in Grupo Bilbao, literatura

≈ 1 Comment

PORTADA FILOGRAFÍASHai un ano, Lidia López Miguel e eu comezabamos unha andaina da que parece que transcorreu medio século pola infinidade de sorpresas e bos momentos que nos trouxo. Hai un ano, lanzamos Lastura e con esa editora recuperamos unha das coleccións que existiron no período da mudanza de século na literatura galega en Madrid: O Roibén.

No momento dos primeiros lanzamentos xa redixín unha postaxe co gallo do lanzamento da segunda época da colección. Ademais, ía acompañado da publicación dunha serie de estudos sobre o Grupo Bilbao que tiven a honra de coordenar. Porén, estaba moi lonxe de imaxinar o que viría despois. Vou, daquela, facer a crónica dun ano cheo de maxia.

Aínda que nos derradeiros meses do ano pasado Lastura comezou a publicar, non tiramos aínda ningún dos títulos d‘O Roibén. Comezamos, si, a súa elaboración. Daquela apostamos polo formato do caderno, até o punto que os seis primeiros cadernos foron publicados como tal. Endebén, á volta do verán de 2013 optamos por publicar só en formato de libro, porque, paradoxalmente, os custos eran menores. Daqueles catro primeiros cadernos, dous foron reeditados como libros e outro, cando sexa tamén reeditado, tamén o será como libro.

Entre febreiro e maio de 2013 publicamos catro títulos: de Pilar Mera, Alén das mares; de Beatriz Hernanz: A peregrina do vento; de Mila Villanueva: A lúa de Valencia; y de Verónica Martínez: Cartapedra.

O poemario de Beatriz Hernanz é unha antoloxía persoal, onde todos os poemas incluídos foron previamente publicados en castelán e posteriormente traducidos por min para galego.

O poemario de Mila Villanueva foi orixinariamente escrito en castelán a base de haikus. A publicación de Lastura contén unha edición trilingüe dos haikus en castelán, catalán e galego. A versión galega é de Rafa Yáñez.

O pomerio de Verónica Martínez foi recentemente reeditado xa como libro. Inclúe ademais un prólogo de Rafa Yáñez.

Todos estes libros foron lanzados no Día das Letras Galegas de 2013, no salón de actos do centro asociado da UNED “Escuelas Pías”, coa presenza de varios dos autores. Xunto cos pomearios foi lanzado outro libro tamén colectivo con varios dos autores do Grupo Bilbao: Hipnotopía, onde cada autor incluíu varios microcontos en galego.

Posteriormente, houbo unha presentación da colección en Valencia no inicio de xullo que tivo un grande suceso canto á asistencia de público. Na altura estivo presente Mila Villanueva e xa daquela aparecera o quinto poemario, o meu Azul Memória, que tamén levei ao XX Encontro Poético de Aveiro.

E unhas semanas máis tarde era publicado Axóuxeres da melancolía, emotivo libro de Rafa Yáñez cheo de dedicatorias a amigos e momentos pasados.

tri_knihyA finais do mes de agosto, Lastura participou na Feira da Poesía de Soria. Alí apareceron unha serie de libros tamén vinculados á colección O Roibén, pois se trata de poemarios bilingües ES/GL de tres autores consagrados en castelán: Ángel Guinda con 18 poemas; Isabel Miguel con Desvanes Mínimos ~ Sobrados Mínimos e César Ibáñez con Llamas noches a los giros del vals ~ Chamas noite ás viraxes do valse.

Despois da pausa do verán canto a O Roibén, no outono chegou un título aillado, outro poemario colectivo nado dunha proposta de incluír poetas do Grupo Bilbao nunha revista portuguesa. A aquela proposta inicial, novamente coordenada por min, uníronse dous novos poetas, de maneira que xurdiu Filografías, que conta coa presenza de nove poetas do Grupo Bilbao: Vicente Araguas, Manuel Pereira, Luz Pichel, Begoña Regueiro, Yolanda López, Luis Luna, Rafa Yáñez, Verónica Martínez e mais eu. O propio Vicente Araguas fixo unha óptima recensión deste libro que se pode ler aquí.

VVEIGUELA_MUNDO_portada

E para celebrar o primeiro aniversario da editora, quitamos tres novos poemarios, que completarán o obxectivo de dez por anos en galego(-portugués) que  visamos alcanzar. Trátase de Aniquilación miña de Lourdes de Abajo, tradución para galego dun poemario orixinariamente en castelán; Branca Vilela con A forza do poema e, finalmente, Victoria Veiguela, unha histórica do Grupo Bilbao, con Vendo pasar o mundo.

E até aquí a crónica do primeiro ano de vida d’O Roibén na súa segunda etapa. Para min e para outras moitas persoas fai sentido promover a poesía en galego desde Madrid, malia todas as vicisitudes. Non se trata só de publicar autores en galego residentes en Madrid (que sen dúbida é algo vital para nós), senón de publicar poesía en galego sen máis, mesmo a través de traducións. Estamos a contribuír ao engrandecemento do universo poético en galego (e en menor medida en portugués) cunha colección que naceu con vocación universal.

En Kladno, Chequia, a 31 de outubro de 2013

50.147018 14.103267

Recent Posts

  • Um passo para a frente, um passo para atrás
  • A educação bilingue, essa falsa panacéia
  • O Principezinho ~ El Principín
  • Os efeitos da egojuana
  • O fascismo, é uma doença?

Archives

  • May 2019
  • December 2018
  • June 2017
  • March 2017
  • February 2017
  • October 2016
  • August 2016
  • October 2015
  • March 2015
  • September 2014
  • August 2014
  • April 2014
  • March 2014
  • January 2014
  • October 2013
  • August 2013
  • June 2013
  • May 2013
  • April 2013
  • March 2013
  • February 2013
  • January 2013
  • December 2012

Categories

  • gaveta de alfaiate
  • Grupo Bilbao
  • lembranzas
  • literatura
  • literatura infantil
  • politica
  • politica linguistica
  • relacions humanas
  • sociedade
  • Uncategorized

Meta

  • Register
  • Log in
  • Entries feed
  • Comments feed
  • WordPress.com

Enter your email address to follow this blog and receive notifications of new posts by email.

Join 7 other followers

Blog at WordPress.com.

Cancel
Privacy & Cookies: This site uses cookies. By continuing to use this website, you agree to their use.
To find out more, including how to control cookies, see here: Cookie Policy